ORDEM DOS LOBOS

Sobre a ordem:

As matilhas de lobos vivem em espreita dentro das florestas, e a tribo Ibeji não é diferente. Existindo há mais de 400 anos, todos sabem da fidelidade que eles pregam. A união quase invejável dos lobos é a base literal da força que possuem.

Obedecem com vigor as ordens da Alpha, sempre dispostos a enfrentar guerras sejam suas ou não, só precisam achar necessário a intervenção.

Sobre a mestra: Ewa D’argeto

Ewa recebeu o pleno poder de alpha após dilacerar a garganta do antigo mestre de sua tribo. O homem, qual ela nunca ousou dizer o nome, foi o motivo da morte da mãe de Ewa, mas ninguém sabe como e ninguém sabe o porquê. Essa história nunca é citada ou questionada. Por anos foi conhecida como uma alpha-omega, que vagava solitária pelas florestas do mundo matando todos os homens que atravessavam sua frente, quer fossem lobos ou não.

Foi encontrada por uma membro dos líderes do castelo de Londres após assassinar um vampiro de seu clã. Ela iria tentar vingar a morte de um dos seus mas se enamorou por Ewa e a guiou até o castelo. Após a morte de sua amada em uma das guerras travadas, Ewa foi designada de volta a sua tribo, Ibeji, que agora pertencia ao castelo da Suécia mas, obviamente, não tinha um mestre, uma alpha. Hoje, quarenta anos depois, ninguém conseguiu tirar Ewa de seu poder.

Sobre a moradia:

Vivem em cabanas de madeira bem equipadas ao norte da floresta fechada. Não são muito receptivos a visitas surpresas, podendo ouvir os passos de um forasteiro ao redor do acampamento mesmo ele estando a centenas de quilômetros, e não costumam perdoar. Nas noites silenciosas fazem fogueiras e contam histórias sobre suas ancestralidade, a quem devem respeito e adoração.


ORDEM DAS FADAS

Sobre a ordem:

Estaria mentindo se falasse para vocês que todos aqueles que contém sangue feérico não são os mais atraentes do local onde estiverem. O charme faz parte das fadas, sempre andam lado a lado, o que também pode trazer um ar de superioridade. Cada fada tem sua personalidade formada, mas uma coisa todos os feéricos tem em comum: são completamente traiçoeiros. Nunca confie em uma fada. Além das artimanhas que podem aprontar, você nunca pode confiar completamente na palavra de uma.

Seus poderes podem ser tão fortes que quando estão contentes, o sol arde forte no céu. Mas quando são magoadas ou ofendidas, uma forte tempestade cai sobre os mortais. O humor de um ser feérico sempre afeta o tempo.
Todos tem uma parte peculiar no seu corpo, seja as asas, um par de chifres, um rabo, unhas enormes. Podem ocultar esse lado quando bem entender também. O charme está sempre ao seu favor.

Sobre o mestre: Jezebel Philotanus

Seu pai não era um dos melhores homens, então Jezebel cresceu em uma família atormentada. Irmãos brigando entre si e derramando sangue onde não deveria, já ele, sempre quis algo diferente, além de poder. Não queria brigar por nada, apenas mostrar do que era capaz.

Se encontrou quando começou a liderar sua primeira Ordem, onde conheceu os melhores amigos e aprontou bastante coisa pela floresta, o mestre sempre dizia não querer ser visto como uma autoridade, mas como um amigo, porém, sabia honrar com as suas responsabilidades quando fosse preciso.
Seu traço peculiar em seu corpo são as asas, que prometeu nunca esconder e sempre deixá-las a mostra. O corpo coberto por tatuagens mostra todas as batalhas que Jezebel já enfrentou, apenas venceu, em seu corpo só há vitórias.

Sobre a moradia:

O lado sul da floresta sempre foi bem habitado por todos os feéricos. Cada um tinha a sua própria casa aplicada nas árvores, e o mestre sempre deixou claro que poderiam morar juntos se sentissem mais a vontade.

O lado mais bonito da floresta, sempre bem cuidado, com as melhores flores e o riacho mais claro. Qualquer um que tentasse invadir sem a permissão de alguma das fadas, tinha sua cabeça cortada imediatamente.


ORDEM DAS BRUXAS

Sobre a ordem:

O coven Tenebris Mater tem sua existência desde os prímórdios e foram dali que as primeiras bruxas e bruxos se originaram. Infelizmente, com o passar dos anos, alguns tiveram que fugir por conta da Inquisição causada pela igreja e se apartaram, dando vida a uma academia chamada Tenebris Noctis, nome inspirado no coven citado. Apesar de terem se separado, a líder que herdou o coven resolveu abrir suas portas outra vez para recriar a família de bruxos que antes possuía. Sempre unidos, seguem e aprendem com Narcisa Le Doux, a Alta Sarcedotisa, lutando contra os inimigos que os procuram.

Sobre a mestre: Narcisa Le Doux

Nascida em Versalhes, cidade situada na França, Narcisa Le Doux era a filha mais velha de Circe e Bastien Le Doux, desde pequena ela era ensinada nos caminhos da bruxaria, principalmente por seus pais que eram netos dos primeiros fundadores da Tenebris Mater e, na época, os atuais líderes do coven.
Aos quinze, a garota já era uma bruxa de terceiro grau, podendo ensinar os bruxos de primeiro e segundo grau enquanto era treinada por sua mãe para se tornar a Alta Sacerdotisa e seus pais pudessem se tornar os Anciãos. Lamentavelmente, após a Inquisição tomar força, a bruxa perdeu os pais para a fogueira e teve que assumir o coven antes da hora certa, mas apenas ela poderia o fazer, visto que era a que mais tinha conhecimento.

Passaram a ser nômades e a cada cidade que iam, o grupo ia diminuindo, até que restou Narcisa e seus dois irmãos mais novos, Adrien e Mila. Em um momento, se houve um desentendimento entre seus irmãos e, mesmo que a mais velha tentasse acalmar os nervos de ambos, não adiantava muito. Mila separou-se dos dois, fugindo para um lugar qualquer que, é claro, Narcisa já sabia onde após fazer um feitiço de localização, entretanto, não quis correr atrás de algo que talvez não desse resultado. Seguiu com Adrien e, no meio da viagem, membros da igreja encontraram os dois e apenas Narcisa conseguiu fugir. Escondida em meio a multidão, assistiu à morte do irmão na fogueira.

Agora, sozinha pelo mundo, aos vinte e um, Le Doux realizou um feitiço de juventude eterna e imortalidade, o que a fez viver por séculos. Claro que houveram consequências, ao conjurar os feitiços, sabia que nunca poderia ter filhos, mas não era um problema porque a mesma não tinha essa vontade. Com o passar dos séculos, a ruiva passou a conhecer mais do sobrenatural e foi quando conheceu os líderes das outras ordens e tiveram a conversa de criar Magna Razna.

Sobre a moradia:

O coven reside em quartos distribuídos nos corredores comunais do segundo e terceiro andar do grande castelo do Instituto, tendo acesso a salas tanto de aula quanto laboratórios para realizarem suas poções. Além disso, há um espaço para treinamento de magia e duelos entre bruxos e no topo do castelo, uma área para astronomia que é utilizada por bruxos e arcanjos. Os bruxos gostam de ficar bastante na deles, mas são amigáveis entre si e com quem os trata bem. Fazem rituais em volta de fogueiras ao ar livre ou utilizando apenas de velas no salão de rituais que está no fim do corredor do terceiro andar.


ORDEM DOS ARCANJOS

Sobre a ordem:

A existência de anjos era mítica, desde a sua criação há muitos anos; muitos não sabiam nada de concreto sobre os arcanjos e isso permanecia até os dias de hoje. O pouco que se sabia com certeza sobre os daquele local, era que Mitzrael havia sido escolhido entre seus irmãos para comandar a legião de arcanjos que viera chamar de Lux Erit, e desde então nunca havia deixado de cumprir sua tarefa, liderando a legião durante várias décadas.

É também de conhecimento geral que a forma real de um arcanjo é humanóide, mas um pouco maior, com asas em suas costas e brilhando constantemente em fogo celestial, forma essa que podem esconder quando bem quiserem. Arcanjos costumam ser mais sérios e incisivos, sendo criaturas bastante leais, alguns sendo até mesmo considerados cruéis quando acreditam que algo está correto, não medindo esforços para o alcançar, apesar do espírito considerado puro. O que não se podia negar era que esses seres celestiais eram extremamente poderosos.

Sobre o mestre: Mitzrael

O mesmo mistério que assolava a criação da legião também recaia sobre Mitzrael. Era um arcanjo de poucas palavras, sempre direto, apesar de gentil. Perambulava pelo céu quando foi escolhido para liderar a legião e não apresentou nenhuma queixa contra, apesar de não gostar tanto de conviver entre os outros seres, não compreendendo corretamente o porquê deviam viver em comunidade.

Gostava bastante de ensinar seus colegas de legião, repassando todo o ensinamento que recebera durante sua longa vida a todos que conseguia. Gostava quando se dirigiam a ele como uma autoridade. Amava ostentar suas longas e majestosas asas douradas por todo canto, mesmo que o brilho delas pudesse atrapalhar a visão dos outros, era alguém que gostava de ser notado e transferia essa característica para cada uma de suas Ordens através dos tempos.

Sobre a moradia:

A legião residia e se dividia em quartos distribuídos nas torres do castelo. Sempre procurando ficar o mais alto possível, cada quarto contava com várias janelas para que os arcanjos tivessem acesso a bastante luz natural e também uma boa vista do céu. Tinham acesso a várias salas do castelo, mas quando não estavam treinando, o mais comum era permanecerem em seus quartos, eram amigáveis com aqueles que pediam permissão para entrar e fazer uso do espaço, mas eram excessivamente cuidadosos com o local, sendo impiedosos caso pelo menos ouvissem rumores sobre alguém que pretendia entrar sem permissão ou convite.


ORDEM DOS VAMPIROS

Sobre a ordem:

Por milênios os vampiros eram conhecidos por serem sanguinários, impiedosos e noturnos. Gerações e clãs foram criados ao decorrer desses anos, mantendo os genes originais dos antepassados, até que, como todo vírus, este sofreu mutação ao entrarem em contato com diferentes tipos de organismos. A aversão ao alho, intolerância à luz solar e a morte imediata por serem perfurados por estacas de madeira foram algumas das características que foram se tornando cada vez mais raras à medida que o vírus em si sofria mutações ao encontrar novos hospedeiros.

Os mais antigos foram entrando em extinção, sendo vítimas de caçadores humanos e até mesmo de sua própria espécie, que se consideravam raças superiores pela resistência à tudo aquilo que enfraquecia os seus iguais.

Sobre o mestre: Skandar La-Sith

Skandar era um caçador de vampiros impiedoso no século XIV, chegando a liderar massacres contra os chamados "sanguessugas" por anos. Em uma de suas caçadas fora surpreendido por Vladimir, o primeiro de sua espécie à combater o vírus do vampirismo, que lhe atacou sem piedade e o embriagou com o próprio sangue na tentativa de criar uma nova versão de si. La-Sith despertou com sede e fome, atacando um vilarejo próximo, o que só aumentou a sede de vingança dos demais caçadores e moradores da área.

Tendo ciência de seu poder e habilidades, Vladimir o persuadiu para que reproduzisse o ritual que o mesmo fizera, criando o clã mais poderoso e temido até hoje. Com o passar do tempo a harmonia se desfez, o sentimento de superioridade e sede de poder tomou conta de um grupo daquele clã, e ao realizar uma chacina, descobriram que sua maior fraqueza eram eles mesmos. Ao matarem Vladimir para tomarem a liderança, despertaram a fúria de Skandar, que destroçou um por um até ser o único de sua espécie.

Ao viver anos solitário, o rapaz decidiu continuar o legado de seu criador, dando início à mais uma caçada na intenção de criar outros como ele.

Sobre a moradia:

Ao se unir à outras espécies, Skandar conhecia o seu clã bem o suficiente para saber que a convivência não seria das melhores, em especial com os lobisomens. Optou por fazer seu refúgio nos calabouços do castelo, construindo no subsolo dormitórios e cômodos de pedra para que não precisassem estar em contato na maioria do tempo.